Hoje, ao acordar, eu me dei conta que os primeiros 31 dias de 2022 já estão no passado. E o que aconteceu conosco neste início de ano?
Certamente alguns dos nossos planos se concretizaram. Viagens, confraternizações, passeios, início de novos ciclos…
Provavelmente alguns de nossos planos não se efetivaram. Viagens, festas, eventos e encontros que estavam agendados, foram cancelados.
Enfrentamos em todo o Brasil a terceira onda da pandemia. Veio com força, atingindo muita gente, como em sua família ou no seu círculo de amizades. Felizmente com menor gravidade e letalidade, mas alterou o nosso planejamento e rotina. Muitos dentre nós precisamos parar, nos isolar e cuidar da própria saúde. Outros ficaram em casa apoiando os seus familiares.
Vivemos nesse janeiro o esperado e o inesperado. Vivemos assim porque, por mais que sejamos disciplinados, não temos o controle completo de nossas vidas. Realmente não controlamos todas as circunstâncias ao nosso redor. O que a Bíblia ensina se confirma: “Atendei, agora, vós que dizeis: Hoje ou amanhã iremos para a cidade tal, e lá passaremos um ano, e negociaremos, e teremos lucros. Vós não sabeis o que sucederá amanhã. (…) Em vez disso, devíeis dizer: Se o Senhor quiser, não só viveremos, como também faremos isto ou aquilo.” (Tiago 4:13-15).
Gosto de fazer planos, estabelecer metas, planejar o que farei no meu dia, na semana seguinte, em 1 mês. Esta prática me faz mais produtivo e realizado. Tenho consciência, porém, que há planos que Deus permite e até determina que sejam frustrados. Há também bênçãos inesperadas. Bênçãos que vêm junto com problemas. Bênçãos que são fruto de uma colheita feita ao longo de anos e regadas com muita oração. Bênçãos que resultam da puríssima graça divina porque independem de qualquer esforço pessoal.
Não devemos esquecer que muito do que vivemos está vinculado aos propósitos de Deus para nossas vidas. “Se Deus quiser”, deve ser a ressalva importante para todos os nossos planos.
Quando olho o meu mês de janeiro, quantas experiências diferentes vivenciei. Vivi o que planejei e o que não programei.
Iniciando fevereiro, creio ser este um tempo oportuno para cada um de nós parar e fazer uma auto avaliação:
• O que planejei para este ano e neste primeiro mês consegui realizar?
• Que pendências de janeiro estou levando para fevereiro?
• O quê de completamente inesperado ocorreu, que dificultou, impediu ou adiou a realização dos meus planos?
• Que bênçãos inesperadas, e até mesmo imerecidas, recebi das mãos de Deus?
• Nesse tempo andei mais perto do Senhor?
• Gastei mais tempo com Ele em oração?
• Consegui descansar um pouco mais e renovar as energias para 2022?
• Aprimorei meu relacionamento familiar?
• Estou cuidando melhor de minha saúde?
• Que novos hábitos estou cultivando?
Minha oração é que Deus nos conceda a graça de aceitar os Seus desígnios, disciplina para cultivar os bons propósitos e que vivenciemos surpresas agradáveis, frutos de Sua maravilhosa graça.
Marcos Vieira Monteiro