Todos sabemos que a pandemia do coronavírus não provocou apenas situações de tensão e sofrimento pela contaminação de milhões de pessoas em todo o mundo. No Brasil e em outros países ela trouxe consigo uma grande crise econômica.
Não sou economista, mas me parece que crises econômicas devem ser enfrentadas pelo Governo que tem o poder de estabelecer leis e tomar medidas que afetam toda a sociedade, pelos grandes empresários que detém a maior parte da riqueza do país e pelo restante da população.
Creio que a maioria dentre nós estamos neste terceiro grupo. O que nos cabe fazer para minimizar os efeitos desta crise, não apenas para nós mesmos mas para outras pessoas que vivem ao nosso redor?
Em primeiro lugar é indispensável fazer uma auto avaliação severa e sincera. Seja você um empresário, profissional liberal, autônomo ou um empregado, você precisa se perguntar: Quem sou eu hoje no mercado de trabalho atual?
Esta importantíssima questão tratarei na próxima “Palavra Pastoral”.
Hoje quero apresentar-lhe o convite de Deus para ampliarmos os nossos horizontes e percebermos que não estamos sozinhos nesta batalha. Não podemos nos limitar a pensar somente em nós mesmos egoisticamente.
Este momento de crise financeira global poderá ser superado com mais facilidade se escolhermos trilhar o caminho da solidariedade. Meu amigo Erick Veloso, irmão em Cristo e empresário, logo no início do isolamento social aqui em Fortaleza, compartilhou comigo o seu posicionamento cristão diante de outros empresários. Ele defendeu a tese de que a solução para esta crise não está na filosofia do “salve-se quem puder”. Em sua opinião, a palavra de ordem deve ser: “salvemos quem pudermos”.
Todos nós, sem exceção, podemos ser um elo em uma “corrente do bem”.
Recebi um vídeo que compartilho com você e me lembrei de um filme inspirador que vi há cerca de 20 anos atrás chamado “Corrente do Bem”. O filme e o vídeo revelam como um simples gesto de solidariedade pode gerar resultados surpreendentes.
Nem sempre Deus espera que realizemos coisas difíceis ou sacrificiais. Até pequenos gestos de solidariedade, regados à oração, podem fazer grande diferença na vida das pessoas. Deus é especialista em transformar “cinco pães e dois peixinhos” e multiplicar bênçãos. Ele até poderia fazer tudo sozinho, mas a Bíblia e a experiência de tantas pessoas, nos mostram claramente que Deus prefere contar conosco. Ele quer nos dar o prazer de sermos usados por Ele para abençoar outros. Ele quer, miraculosamente, transformar nossos pequenos gestos de solidariedade em bênçãos maravilhosas.
Nestes dias de tanto sofrimento pergunte para Deus como você pode ser um “elo” na “corrente do bem”. Faça a sua parte e aguarde boas surpresas.
Marcos Vieira Monteiro