Palavra Pastoral – INSPIRAÇÃO

Com muita alegria e gratidão a Deus compartilho hoje, com você, a “Palavra Pastoral” de número 365. A primeira reflexão foi redigida assim que a pandemia do corona vírus chegou a Fortaleza, no dia 20 de março do ano passado. Próxima segunda-feira completará exatamente 1 ano e 6 meses. Neste período escrevi quase que diariamente, excetuando período de férias, domingos e segundas-feiras.

Tenho 60 anos, mas na verdade, sou ainda uma “criança”, dando os primeiros vacilantes passos nos caminhos de um escritor. Em 2017 lancei meu primeiro livro, “Está Doendo Muito”. Brevemente, espero colocar à disposição de meus amigos, mais um, cujo título deve ser “Deus Restaura o que Perdemos”.

Sempre admirei aqueles a quem Deus dotou com o dom de colocar no papel suas percepções da vida, sonhos, histórias e reflexões, com beleza e sabedoria.

Quem recebeu este dom divino e o exercita escrevendo todos os dias, é fonte de inspiração para mim. Dentre eles, destaco o amigo e sempre mestre, Israel Belo de Azevedo, autor de excelentes livros e do “Bom Dia Amigo”, que continuo lendo diariamente.

Quando seminarista, tive o privilégio de trabalhar na mesma sala da poetisa Myrtes Mathias, na Sede da Junta de Missões Nacionais e a honra de datilografar os manuscritos de algumas poesias que ela tinha acabado de compor. Que fonte de inspiração para mim!

Destaco ainda, uma escritora que ainda não editou nenhum livro e que me parece ter o seu grande talento reconhecido apenas no âmbito familiar: minha irmã Joice. Em ocasiões especiais somos abençoados com sua grande habilidade de colocar em palavras aquilo que está abrigado no coração de nossos familiares.

Na minha juventude, lendo o Jornal Batista, apreciava as “Parábolas da Vida”, de João Falcão Sobrinho e os “Bilhetes de Sorocaba”, de Júlio Sanches. Autores cristãos que não conheci pessoalmente como Max Lucado, Philip Yancey, C.S. Lewis, John Stott, Graig Groeschel, Rick Warren e outros, fazem parte da galeria particular de autores que ao longo dos anos têm impactado minha vida com seus escritos.

Poderia ainda citar Stephen Covey, Rubem Alves, Carlos Drummond de Andrade, Luiz Fernando Veríssimo… Eles me fizeram pensar, rir, sorrir e ampliar meus horizontes.

Não posso deixar de mencionar escritores cujas histórias e vivências compartilhei pessoalmente, dentre eles, os amigos queridos Albigenor e Rose Militão, meu pai Jonair Monteiro da Silva, que publicou um livro com suas memórias de 50 anos de ministério, sua esposa, Isabel Franco, com “O Poder do Abraço”. Meu amigo Juracy Carlos Bahia recentemente entrou para este seleto grupo de autores que me inspiram, com a “A Boa Parte”. Meu cunhado Nivaldo Cavallari tem compartilhado com nossa família seus textos deliciosos de ler, com recordações da infância, escritos neste tempo da pandemia.

Sou realmente grato por cada um destes, cujos nomes aqui registrei. Aos que continuam escrevendo, minha especial gratidão. Vocês me inspiram a perseverar!

Pensando em inspiração e gratidão, não encontro palavras que possam expressar como sou grato a Deus. Ele a minha principal e grande fonte de inspiração para escrever todos estes textos. Em determinados momentos digitando no computador pude sentir a maravilhosa presença divina me conduzindo na escolha dos temas e até das palavras. Obrigado Senhor!

Após 365 textos, renovo também minha gratidão aos amigos e irmãos que têm me incentivado com feedbacks periódicos. Alguns sempre compartilham comigo o que lhes tocou de modo especial. Muito obrigado mesmo. Seus depoimentos me estimulam a prosseguir.

São 365 textos escritos e gravados em áudio. Eles não serão transformados em “Devocional Diário” para serem relidos durante um ano inteiro. Muitos deles foram escritos no contexto específico deste tempo de pandemia. Pretendo disponibilizar alguns destes brevemente no formato de ebook. Servirá como um registro deste tempo desafiador que vivenciamos. Tempo de muitas dores, mas também de grandes alegrias e crescimento.

Não posso deixar de registrar aqui minha gratidão pelo apoio indispensável de minha esposa Dora e Eloísa Helena, a quem submeto os textos para devida revisão. Obrigado de coração.

Não sei até onde tem chegado o que escrevo, mas espero que em qualquer tempo e lugar estes textos abençoem mais uma pessoa e se transformem em uma pequenina pedra na construção de um mundo melhor. Um mundo onde se cultive a solidariedade, a sabedoria, a tolerância, a gratidão, a esperança, o alento, a harmonia e a comunhão com Deus. Além disso, gostaria muito de inspirar outros a desenvolverem o seu potencial latente. Que não “enterrem” o talento divino. Que escrevam, aliando conteúdo e arte e ultrapassem muitíssimo a minha limitada influência como escritor.

Marcos Vieira Monteiro

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