É assim que me sinto hoje. Depois de um período de aproximadamente 30 dias de férias é maravilhosa a sensação de estar revigorado.
Revigorado pela graça de Deus. Um vigor que não é algo apenas no “plano espiritual”.
Cuidar da alma é fundamental. Mas, não somos apenas seres espirituais. Cada um de nós é uma unidade indivisível. Corpo e alma como acreditam alguns ou corpo, alma e espírito, como defendem outros. Por este motivo precisamos cuidar de nossa mente, emoções e físico de forma integral.
Em nossa fragilidade humana precisamos de tempos de refrigério, sem grandes compromissos e preocupações com relógio, desfrutando do momento de oração pessoal mais como um tempo de gratidão e deleite na presença de Deus. Tempos em que temos uma espécie de trégua nas batalhas espirituais.
Nos primeiros dias de férias algumas preocupações ainda teimaram em vir à mente. Mas foi por pouco tempo. Afinal, ainda não vencemos completamente a pandemia. Notícias preocupantes de amigos, colegas e irmãos enfrentando lutas nos chegaram pelas redes sociais. Havia o receio de contágio por mais contatos pessoais com parentes e um número maior de pessoas. Porém, os dias foram passando, a saúde física foi sendo preservada e a saúde emocional se fortalecendo cada vez mais.
Confesso que depois de tanto tempo isolado, vivendo com muitos cuidados e precauções, sair para este tempo de férias em família era um sonho acalentado, mas com um certo temor. Porém, fomos sentindo a especial proteção de Deus, recebendo um número crescente de boas notícias e a paz foi se estabelecendo de modo pleno.
Foi um tempo maravilhoso. Muito bom revisitar lugares que evocaram tantas lembranças boas, como o Acampamento Batista em Ravena, perto de Belo Horizonte, onde nos refugiamos nos primeiros dias para ficarmos em uma espécie de quarentena. Desfrutar da agradabilíssima companhia de papai e Isabel por um tempo maior e reencontrar tantos outros parentes queridos. Estar em contato íntimo com a natureza, ver o sol nascer e se por nas montanhas de Minas e São Paulo, passear por trilhas que são verdadeiros cartões postais, respirar ar puro das florestas, contemplar a lua em seu esplendor, sentir a água gelada de pequenos riachos, ouvir o canto dos pássaros, experimentar o frescor de uma manhã fria de inverno depois da noite aquecida por uma lareira… Não encontro palavras para agradecer a Deus por tantos privilégios. Graça de Deus pura e tangível. Graça que nos revigora de forma integral.
As belezas da natureza, não apenas contempladas, mas experimentadas de modo completo pelos cinco sentidos, confirmam no íntimo do nosso coração o poder e amor de Deus por nós.
Além de tudo isso, em cada passeio e visita aos familiares queridos, estar ao lado de Dora, sem a maioria dos compromissos do dia a dia e voltar a lugares que são tão especiais para nós dois, foi a “cereja do bolo” das férias.
Por suas orações a nosso favor neste tempo, muito obrigado. Deus ouviu suas preces.
Aqui estamos de volta (Dora e eu), revigorados pelo Pai Celestial e prontos para servir a Deus e aos queridos irmãos e amigos.
Marcos Vieira Monteiro