Palavra Pastoral – PRECISAMOS DE BONS CONSELHEIROS

Todos precisamos de bons conselheiros.

Precisamos de bons conselheiros quando ainda crianças. O que aprendemos na infância fica impregnado em nossa memória e nos ajuda a formar valores que carregaremos por toda vida.

Precisamos de bons conselheiros quando adolescentes porque somos inexperientes e não temos a capacidade de sempre descobrir sozinhos qual é o melhor caminho a seguir.

Precisamos de bons conselheiros quando jovens porque nesta fase da vida somos chamados a tomar decisões que definirão em grande parte o nosso futuro.

Precisamos de bons conselheiros no início de nossa carreira profissional e ao longo dela, especialmente nos momentos de crise.

Precisamos de bons conselheiros que compartilhem conosco princípios seculares de uma saudável vivência conjugal.

Precisamos de bons conselheiros ao enfrentarmos o desafio da paternidade/maternidade.

Precisamos de bons conselheiros quando adultos porque sempre haverá alguém que já trilhou os caminhos que temos diante de nós e pode nos indicar os problemas e possiblidades de cada um deles.

Precisamos de bons conselheiros que nos ajudem a aprender com os erros e acertos deles. Economizamos tempo e energia quando aprendemos com os erros dos outros.

Precisamos de bons conselheiros quando alcançarmos uma posição de liderança pois, sob influência deles, tomaremos decisões importantes que trarão consequências boas ou ruins sobre outras pessoas e seremos responsabilizados por elas.

Precisamos de bons conselheiros que nos inspirem não apenas com palavras, mas, com suas vidas.

Precisamos de bons conselheiros na velhice porque, mesmo tendo acumulado muitas experiências e saber, o que ignoramos é muitíssimo maior do que o baú de nossos conhecimentos.

Quem tem sido os seus conselheiros? Amigos, pastores, líderes religiosos, familiares, terapeutas, coachings, consultores, médicos, irmãos em Cristo? Eles têm sido bons conselheiros?

Quando você tem decisões importantes a tomar, ao enfrentar novos desafios profissionais, ao iniciar uma nova fase em sua vida, ao precisar de apoio para cuidar de sua saúde física e emocional, ao enfrentar conflitos conjugais e familiares, quando não consegue gerir adequadamente suas emoções, o que você faz?

Tem aquele ditado: “se conselho fosse bom, não se dava, vendia-se”. Este é um dos poucos ditados populares que embute uma grande mentira. Primeiro porque podemos ter bons conselhos de graça, dependendo das pessoas com quem nos relacionamos. Segundo, porque existem profissionais que podem nos dar excelente orientação e nos ajudar a descobrir novos caminhos.

Há quem orgulhosamente pense: “eu não quero expor o meu problema! O que uma terceira pessoa pode fazer para realmente nos ajudar nesta crise conjugal? Tenho vergonha de falar sobre o que está acontecendo com minha família.” O problema fica oculto por um tempo, até que a “bomba” explode por meio de um divórcio que se torna público, de uma enfermidade psicossomática ou de tantas outras formas… Que adiantou todo este medo de compartilhar suas crises quando, tratadas precocemente, havia maior possiblidade de superá-las?

Quantas empresários faliram porque não foram suficientemente humildes para contratarem uma consultoria? Muitos não alcançam o seu potencial porque se recusaram a buscar ajuda de um coaching para superação de suas crenças limitantes e para agirem com maior foco e disciplina. Quantos cristãos permanecem estacionados em seu desenvolvimento espiritual porque não nunca receberam aconselhamento bíblico e discipulado?

Bons conselheiros são presentes de Deus. Todos precisamos deles. Afinal, “na multidão de conselheiros há segurança.” (Provérbios 11:14b)

Marcos Vieira Monteiro

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